sábado, 30 de janeiro de 2010

Análise de Robot Alchemic Drive (R.A.D.) - PlayStation 2

Muitos jogadores de varios países conhecem a Square Enix, criadora da famosa série Final Fantasy. Pois bem, ela também é a desenvolvedora de um dos melhores jogos do nosso querido PlayStation 2, entretanto, não se trata de um RPG, mas sim, de um jogo com um estilo próprio. Esse jogo se chama Robot Alchemic Drive, ou simplesmente R.A.D.

Este jogo mereceu uma análise especial, pois é um jogo tão bom, vindo de uma produtora tão bem sucedida, porém, o jogo é pouco conhecido, e nunca vendeu o suficiente a ponto de receber uma continuação.

O centro da história é no Japão, mas o jogador também verá outros lugares no jogo, como Roma por exemplo, que é uma das áreas de combate mais interessantes, principalmente por possibilitar explorar o coliseum e inclusive destrui-lo completamente.

“Mas calma lá! Áreas de combate? Explorar e destruir o coliseum?”

É isso mesmo! No jogo você controla pessoas aparentemente comuns, que vivem nos tempos atuais no Japão. Essas pessoas são jovens com cerca de 17 anos cada, sendo 3 personagens selecionáveis, o jogador tem total liberdade para explorar os mapas, utilizar granadas, e inclusive voar (apenas durante um certo tempo).

E agora que vem a melhor parte, esses jovens tem um controle remoto!

“e daí, eu também tenho um pra minha TV”

Mas não são controles comuns, eles permitem acesso aos Meganite’s, como chamam seus rôbos gigantes (gigantes mesmo!). Uma coisa legal, é que dessa maneira, a visão do jogador vai ser a do ponto de vista de onde estiver o personagem. Por exemplo, ao trocar o comando do personagem para o comando do robô, a câmera automaticamente ficará na 1ª pessoa do personagem, focando no Meganite. Por isso que você pode voar nesse jogo, para que alcance um lugar bom para visualizar seu robôsinho...

E nos diversos mapas do jogo é que a briga rola solta! Maquinas colossais se enfrentam cara a cara, utilizando os mais variados armamentos, como metralhadoras, lança-mísseis, lança-chamas, furadeiras enormes (eita!), ataques elétricos, raios laser, entre outros...

Todavia, as armas mais divertidas de se usar são certamente os punhos. é sensacional meter aquele murro, na cara do inimigo, ao ponto de derruba-lo ou dependendo da pancada, arremessa-lo longe! O bacana disso, é que por causa do imenso tamanho, tudo estremece quando um robô é derrubado, a câmera chacoalha de tal maneira, que parece um verdadeiro abalo sísmico, e não para por aí, quando um robô se aproxima do personagem, a tela vai tremendo cada vez mais, conforme o robô se aproxima com seus paços gigantes e pesados.

Os personagens e as contruções, são relativamente simples gráficamente, não sendo exatamente detalhados, mas ficou tudo razoavelmente bem feito, considerando a época do jogo, 2002. Por outro lado, os robôs receberam um acabamento especial, um nível de detalhes raramente visto em jogos para PlayStation 2, algo que impressiona até hoje, mesmo com tantos outros jogos já lançados para o console.

Um fator interessante que há nesse jogo, é a total (ou quase) ausência de detalhes e objetos aparecendo atrasados na tela, esses detalhes atrasados são comuns até hoje, um bom exemplo é o jogo GTA IV.

Os controles também possuem um diferencial, pois são com os analógicos que o jogador poderá movimentar os punhos das enormes maquinas. Os golpes são executados conforme os movimentos feitos nos analógicos, sendo os punhos esquerdo e direito, o analógico esquerdo e direito respectivamente. Parece estranho no inicio, mas com 10 minutos de jogo, tudo se torna bem simples e de fácil aplicação.

Alguns Meganite’s podem se tranformar em verdadeiros tanques de guerra ou aeronaves.

Meganite Laguiole em sua forma normal

Laguiole em sua forma de aeronave

O jogo é longo, tendo mais de 50 missões, sendo que a maioria demora cerca de 15 a 20 minutos para ser finalizada, fora aquelas que passam essa marca de tempo. Assim oferecendo pelo menos 15 horas de jogatina.

As missões são bem variadas, tendo inclusive algumas de resgate, em que o objetivo é colocar veículos com pessoas feridas em um local seguro, para em seguida enfrentar o “robô do mal”

Como se tudo isso não bastasse, o título conta com um ótimo multiplayer, possibilitando combates no modo versus, e com tela dividida, assim cada jogador é livre para ficar em qualquer lugar do mapa.


Confiram um pouco da guerra entre essas grandes maquinas
Pontos positivos:

Sensação absurda de proporção no tamanho dos robôs

Profundidade impressionante no campo de visão

Efeitos de terremoto que convencem dos pesos das colossais maquinas

Boa trilha sonora

História interessante e cheia de reviravoltas

Multiplayer viciante (desde que tenha com quem jogar)

Patricamente tudo nas cidades pode ser destruído, criando uma verdadeira planície de destroços

Grande variedade de robôs e mapas para o modo versus

Possibilidade de upgrade nos Meganite’s conforme vai avançando nas missões.

Ataques especiais muito bem feitos (não estou exagerando)

Um dos primeiros jogos (se não o primeiro) que utilizou todo, ou quase todo o potencial do PlayStation 2

O MALDITO PONTO NEGATIVO!

Não ter uma continuação ou nova versão com extras (poxa Square Enix, faz uma forcinha aí pô!)

Para os fãs de combates entre robôs gigantes ao melhor estilo “Power Rangers”, com direito a transformações e tudo mais, esse jogo é indispensável!

NOTA: DEZ!

P.S.: o vídeo não foi feito por mim.

7 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R@f@el disse...

Daora

Unknown disse...

vc escreveu patricamente em ima parte

viniciussp disse...

muito bom esse game ^^ valew pela dica ai ZEH vou baixar este jogo !!!
Ainda nao encontrei um lugar para baixar os que eu encontrei nao tem distribuidor :(

Muito bom valew ZEH

ZEH disse...

Obrigado pelos comentários pessoal, esse jogo é incrivel mesmo!

matheus, eu não entendi bem o que você quis dizer.

:S

MarceloSouzaF disse...

Muito boa análise Zéh!

Unknown disse...

Caio says: esse jogo é o maxismo do maximo nao tenho palavras pra descrever..........